A coluna Radar, da revista Veja, traz uma nota nesta quinta-feira (21) sobre os gastos da cota parlamentar do senador Humberto Costa (PT). Entre os gastos, está uma conta do dia 31 de janeiro deste ano no valor de R$ 553,90 em um restaurante japonês, em Brasília. Segundo a nota, assinada pelo jornalista Ernesto Neves, o líder do PT na Senado gastou R$ 56.279,99 de cota parlamentar nos dois primeiros meses de 2019. E, em pelo menos 17 vezes, a conta do petista passou dos R$ 100 em restaurantes.
Ainda de acordo com a coluna, R$ 56.279,99 gastos, R$ 21.981,69 foram usados na compra de passagens aéreas, e R$ 17.604,32 em locomoção, hospedagem e alimentação. Em nota enviada ao Blog, a assessoria de Humberto afirma que “todos os itens registrados encontram-se rigorosamente dentro dos limites legais estabelecidos pelo Senado Federal para a cota parlamentar”. E acrescenta “que foram auditados pelos órgãos de controle interno da Casa e devidamente publicados no Portal da Transparência”.
“Todos eles estão previstos nos dispositivos legislativos, com a finalidade de assegurar o exercício da atividade parlamentar, como deslocamentos aéreos e atividades de cerimonial”, diz trecho da nota.
A assessoria do parlamentar disse ainda que em dezembro do ano passado Humberto “se recusou a receber os valores referentes a dois auxílios-mudança a que faria jus, em torno de R$ 70 mil”.
Confira a nota na íntegra
“A assessoria do senador Humberto Costa informa que todos os itens registrados encontram-se rigorosamente dentro dos limites legais estabelecidos pelo Senado Federal para a cota parlamentar, foram auditados pelos órgãos de controle interno da Casa e devidamente publicados no Portal da Transparência. Todos eles estão previstos nos dispositivos legislativos, com a finalidade de assegurar o exercício da atividade parlamentar, como deslocamentos aéreos e atividades de cerimonial. A assessoria lembra, ainda, que, em dezembro passado, o senador se recusou a receber os valores referentes a dois auxílios-mudança a que faria jus, em torno de R$ 70 mil, restituindo-os ao erário e apresentando um projeto de decreto legislativo extinguindo o benefício para reeleitos”.
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