Todos os pacientes foram submetidos a exames médicos e receberam um coquetel com medicamentos para prevenção de doenças infectocontagiosas.
Uma mulher foi detida na noite dessa terça-feira (12) portando tesoura e material semelhante a seringas, no Parque do Povo. Ela teve os objetos apreendidos, foi ouvida e liberada em seguida.
“O que ela portava, na verdade, não eram seringas e sim cateteres, usados para coletar sangue. Eram três cateteres e um deles estava com a embalagem violada. Tudo foi encaminhado para a perícia no Instituto de Polícia Científica. Ela disse que trabalha colocando piercing, como não existia nenhuma tipificação legal contra, foi ouvida e liberada, mas as investigações continuam”, afirmou o delegado Henry Fábio, responsável por investigar os casos de agulhadas no Parque do Povo.
O delegado também destacou que qualquer informação sobre o caso pode ser passada para a Polícia Civil pelo número 197. A ligação é gratuita e o informante não precisa se identificar. O sigilo é garantido.
De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, 29 pessoas já foram atendidas no local e relataram terem sido vítimas de agulhadas durante os festejos juninos. Deste total, foram 19 homens e dez mulheres.
Ainda segundo o setor de imprensa, 28 dos supostos casos teriam ocorrido no Parque do Povo, no Centro de Campina Grande, entre sábado (9) e terça-feira (12).
Já outra pessoa afirmou ter sido atacada no dia 3 de junho, enquanto se divertia numa festa ocorrida em outra região da cidade.
PARAIBAONLINE